quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Segurança na Internet

            A utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem transformado profundamente a maneira como as pessoas vivem, aprendem, trabalham, ocupam os seus tempos livres e interagem.
Como futuras profissionais na área da Educação importa-nos saber como orientar as crianças/jovens para o uso das TIC, quer seja em contexto formal (em aula) ou mesmo informal (casa), de modo a preveni-los dos riscos que correm quando as utilizam.
Não é eficaz proibir ou bloquear sites e programas considerados perigosos, se o fizermos, não facilitamos o acesso à Internet e não damos liberdade à criança de explorar todas as potencialidades que esta lhe oferece. O importante é alertá-la para os perigos que corre e não proibi-la nem restringi-la de certos sites ou salas de chat, porque os programas de bloqueio ou não resultam ou impedem o acesso a conteúdos inofensivos e até mesmo educativos. O fundamental é educarmos as crianças a utilizarem as tecnologias da mesma forma que educamos a atravessarem a estrada. Da mesma forma que não vamos proibir uma criança de sair à rua sozinha, por termos receio que seja assaltada ou atropelada, não devemos restringir os sites disponíveis. O papel do adulto passa por orientá-la, explicando-lhe os perigos que corre e quais as medidas de segurança que deve tomar.
Debater o tema dos “perigos na internet” com os alunos deverá ser o ponto de partida, de forma a assegurar uma “navegação” mais segura, evitando riscos desnecessários que estão inerentes à sua utilização.
Como futuras professoras pensamos que será adequado e muito importante alertar os pais para os perigos que os filhos correm quando usam as TIC. Em casa, quando a criança permanece sozinha no quarto, ela pode “navegar” por sites não seguros e pode falar com estranhos em salas de chat por exemplo. É nestas alturas que os “predadores” actuam e conseguem “seduzir” a criança de forma que esta transmita informações pessoais que podem colocá-la em risco.
Há uma série de precauções que podem ser transmitidas às crianças, como por exemplo:
  • Nunca transferir imagens a partir de uma origem desconhecida;
  • Utilizar filtros de correio electrónico;
  • Falar imediatamente com um adulto caso alguma coisa que aconteça online o faça sentir pouco à vontade ou assustado;
  • Escolher um nome de ecrã não indicador de sexo, que não contenha palavras sexualmente sugestivas ou revele informações pessoais;
  • Nunca revelar, a ninguém, informações pessoais (incluindo idade e sexo) e nunca preencher formulários de perfil online de carácter pessoal;
  • Interromper qualquer comunicação por correio electrónico, conversa através de mensagens instantâneas ou chats, se alguém começar a fazer perguntas demasiado pessoais ou com sugestões sexuais.
Um dos comportamentos que os pais poderão ter para contornar estes problemas/riscos, é não permitir que o computador esteja em locais onde a criança se fecha no seu mundo e no mundo da internet.
Devemos estar todos cientes da importância de educar para esta temática, uma vez que o conhecimento das precauções a ter quando utilizamos a internet, permitirá uma “navegação” muito mais segura e, como tal, desfrutar-se-á com maior segurança as inúmeras vantagens que a Internet apresenta.

Em seguida, poderão visualizar um pequeno vídeo que considerámos interessante colocar no seguimento deste texto. Para ver clique aqui e de seguida clique no link que aparece.

Bibliografia consultada:
Vídeo retirado de:

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